Publico aqui o meu comentário ao texto de Ribeiro e Silva.
Com a influência das TIC sobre os meios de produção e comunicação, a escola precisa absolutamente de as integrar se não quer ficar definitivamente isolada. Porém, não podemos pensar que as TIC poderão ser a salvação de uma escola em crise, pois elas não passam de ferramentas de ensino e, tanto podem ser usadas para novas práticas pedagógicas baseadas nas pedagogias ativas, centradas no aluno, como podem servir apenas para transmitir conhecimentos, seguindo um modelo tradicional, em que o professor e os conteúdos programáticos ocupam o centro do processo educativo. Estas novas tecnologias de comunicação conduziram a educação a uma nova dimensão: a capacidade de encontrar uma lógica dentro do caos de informações que muitas vezes possuímos, organizar numa síntese coerente as informações dentro de uma área de conhecimento.
Com a influência das TIC sobre os meios de produção e comunicação, a escola precisa absolutamente de as integrar se não quer ficar definitivamente isolada. Porém, não podemos pensar que as TIC poderão ser a salvação de uma escola em crise, pois elas não passam de ferramentas de ensino e, tanto podem ser usadas para novas práticas pedagógicas baseadas nas pedagogias ativas, centradas no aluno, como podem servir apenas para transmitir conhecimentos, seguindo um modelo tradicional, em que o professor e os conteúdos programáticos ocupam o centro do processo educativo. Estas novas tecnologias de comunicação conduziram a educação a uma nova dimensão: a capacidade de encontrar uma lógica dentro do caos de informações que muitas vezes possuímos, organizar numa síntese coerente as informações dentro de uma área de conhecimento.
Acredito que
a “educação para os media” está
intimamente ligada à integração das TIC na educação. Em todas as disciplinas,
deveria ser implementada uma prática transversal da educação para os media, de uma forma planeada, ampla e
sistemática, do mesmo modo que deveria haver uma prática transversal da
educação para o ambiente e da educação para a cidadania.
Na nossa sociedade nem todas as escolas têm acesso às TIC de
igual modo. Muitas escolas e docentes ainda se encontram voltados para o
passado. Considero que há uma necessidade de tornar a escola mais atraente,
diminuindo o fosso que a separa do mundo exterior onde o aluno vai absorver
grande parte das informações que lhe interessam fora desta. Cabe à escola
transformar-se de simples transmissora de conhecimentos em organizadora de
aprendizagens e reconhecer que já não detém o monopólio da transmissão dos
saberes, proporcionando ao aluno os meios necessários para aprender a obter a
informação, para construir o conhecimento e adquirir competências,
desenvolvendo simultaneamente o espírito crítico.
Chamo a atenção para a necessidade de integração das TIC no
sistema educativo, mas esta integração pode agravar as desigualdades sociais se
não houver uma correta e atualizada formação dos professores. Esta
transformação vai exigir que os professores reconheçam que já não são os
detentores da transmissão de saberes e aceitem que as novas gerações têm outros
modos de aprendizagem, completamente diferentes da estrutura sequencial em que
assentam os valores e saberes tradicionais.
Atualmente, a absorção
de informação ocorre em todos os ambientes (sociais, económicos, políticos e
culturas), não apenas na escola.